Foi o Yoga que primeiro me ensinou a ouvir o corpo, a respirar com consciência e a encontrar quietude em meio ao caos.
Com o tempo, esse caminho de autoconhecimento me levou naturalmente ao Ayurveda, sua ciência irmã — como se uma prática chamasse a outra para completar o processo de cura.
O Ayurveda chegou como uma extensão do Yoga: uma forma de compreender, em profundidade, a inteligência do corpo, da mente e dos ciclos da vida.
E foi através do Panchakarma, um dos pilares dessa medicina milenar, que vivi quatro experiências transformadoras — quatro ciclos de purificação, entrega e renascimento.
Hoje, em 2025, enquanto passo novamente por esse processo, percebo que cada etapa foi uma ponte entre quem eu era e quem estou me tornando.
E que o verdadeiro caminho de cura é, sempre, um caminho de retorno a si mesma.
🌸 2019 — A busca pela saúde feminina
Minha primeira experiência com o Ayurveda começou com uma necessidade de compreender melhor meu corpo e minha saúde feminina.
Eu buscava equilíbrio, mas encontrei algo muito mais profundo.
O Panchakarma me revelou que o corpo fala — e que, muitas vezes, o que chamamos de “problema físico” é apenas o reflexo de algo emocional que precisa ser acolhido.
Por trás dos sintomas, encontrei ansiedade, autocobrança e uma relação desordenada com a alimentação.
Entre óleos, ervas e silêncios, aprendi a pausar, a observar e a respeitar meus ciclos naturais.
Foi o primeiro encontro verdadeiro com a escuta — não apenas do corpo, mas da alma.
🌿 2021 — O desejo de leveza
Na segunda vez, voltei movida por um objetivo mais externo: emagrecer.
Mas o Panchakarma, como sempre, vai muito além da aparência.
Ele não apenas limpa o corpo — ele nos mostra o que realmente pesa.
Durante o processo, percebi que o excesso que eu carregava era mais emocional do que físico.
O Ayurveda me ensinou que a verdadeira leveza não está em perder peso, mas em libertar o que não serve mais: hábitos, pensamentos, culpas.
Aprendi que o autocuidado não é vaidade, é espiritualidade.
É um ato de amor por quem estamos nos tornando.
🌺 2022 — O luto e o renascimento
A terceira experiência veio em meio à dor mais profunda da minha vida — o falecimento da minha mãe.
O luto me mergulhou em um vazio que parecia não ter fim.
Meu coração disparava, meu peito doía, e cheguei a procurar um pronto-socorro achando que era algo cardíaco.
Mas era a alma que pedia socorro.
Foi o Yoga que me tirou do poço.
Prática após prática, respiração após respiração, fui reencontrando o ar e o eixo.
O Pranayama me devolveu o fôlego da vida, e o Ayurveda me ofereceu sustentação e quietude.
O Panchakarma completou o processo, limpando as marcas que o luto deixou no corpo e na mente.
Essa fase me ensinou que o sofrimento também pode ser um portal — e que, quando há entrega, a dor se transforma em sabedoria.
Foi um verdadeiro renascimento.
🌼 2025 — Integração e propósito
Agora, vivo minha quarta jornada com o Panchakarma.
E, diferente das outras, ela nasce de um lugar de maturidade e propósito.
Tenho três razões claras:
- Cuidar do corpo, que mais uma vez pedia leveza.
- Cultivar o equilíbrio físico e mental, em meio à intensidade do cotidiano.
- Testar em mim mesma os aprendizados do mestrado em Yoga e Yogaterapia que venho trilhando com tanto amor.
Desta vez, sou também minha própria terapeuta.
Entre a teoria e a prática, descubro que o verdadeiro conhecimento nasce da vivência — e que o corpo é o primeiro livro que devemos aprender a ler, com paciência e compaixão.
Cada manhã do processo tem sido um convite à presença, à escuta e à humildade de reconhecer que o caminho da cura é infinito —
e que o autoconhecimento não termina, apenas se aprofunda.
🌕 Conclusão — O caminho de volta para casa
Hoje compreendo que o Yoga e o Ayurveda são mais do que práticas milenares — são linguagens da alma. Ambos me ensinaram que a cura não é um evento isolado, mas um movimento contínuo de retorno à essência.
O Panchakarma purifica o corpo, mas também clareia a mente e acalma o coração.
Ele me lembra que saúde é presença, que leveza é desapego e que silêncio também é medicina.
Cada ciclo que vivi foi um convite para voltar para casa — para dentro, onde mora a serenidade que não depende das circunstâncias.
🌿 O Yoga e o Ayurveda são, para mim, caminhos de volta à plenitude: ao corpo que sente e à mente que silencia.
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Com carinho,
Marilia





